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Mostrando postagens de 2018

190. Como participam na sua função profética?

190. Como participam na sua função profética? 904-907 942 Participam nela acolhendo cada vez mais na fé a Palavra de Cristo e anunciando-a ao mundo com o testemunho da vida e da palavra, a acção evangelizadora e a catequese. Esta acção evangelizadora adquire uma particular eficácia pelo facto de ser realizada nas condições ordinárias da vida secular.

189. Como participam os fiéis leigos na função sacerdotal de Cristo?

189. Como participam os fiéis leigos na função sacerdotal de Cristo? 901-903 Participam nela oferecendo – como sacrifício espiritual «agradável a Deus por Jesus Cristo» (1 Ped 2,5), sobretudo na Eucaristia – a sua vida com todas as obras, as orações e as iniciativas apostólicas, a vida familiar, o trabalho de cada dia, as agruras da vida suportadas com paciência e os lazeres corporais e espirituais. Deste modo, os leigos, dedicados a Cristo e consagrados pelo Espírito Santo, oferecem a Deus o próprio mundo.

187. Como é que os Bispos exercem a função de governar?

187. Como é que os Bispos exercem a função de governar? 894 – 896 Cada Bispo, enquanto membro do colégio episcopal, exerce colegialmente a solicitude por todas as Igrejas particulares e por toda a Igreja, juntamente com os outros Bispos unidos ao Papa. O Bispo, a quem é confiada uma Igreja particular, governa-a com a autoridade do poder sagrado, próprio, ordinário e imediato, exercido em nome de Cristo, bom Pastor, em comunhão com toda a Igreja e sob a condução do sucessor de Pedro.

185. Quando se exerce a infalibilidade do Magistério?

185. Quando se exerce a infalibilidade do Magistério?  971 A infalibilidade exerce-se quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio Episcopal, em comunhão com o Papa, sobretudo reunido num Concílio Ecuménico, proclamam com um acto definitivo uma doutrina respeitante à fé ou à moral, e também quando o Papa e os Bispos, no seu Magistério ordinário, concordam ao propor uma doutrina como definitiva. A tais ensinamentos cada fiel deve aderir com o obséquio da fé.

184. Como é que os Bispos exercem a sua missão de ensinar?

184. Como é que os Bispos exercem a sua missão de ensinar? 886-890 939 Os Bispos, em comunhão com o Papa, têm o dever de anunciar o Evangelho a todos, fielmente e com autoridade, como autênticas testemunhas da fé apostólica e revestidos da autoridade de Cristo. Mediante o sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus, adere indefectivelmente à fé, sob a condução do Magistério vivo da Igreja.

182. Qual é a missão do Papa?

182. Qual é a missão do Papa? 881- 882 936 - 937 O Papa, Bispo de Roma e Sucessor de S. Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja. É o vigário de Cristo, cabeça do colégio dos Bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual, por instituição divina, tem poder, pleno, supremo, imediato e universal.

180. Como se actua a dimensão colegial do ministério eclesial?

180. Como se actua a dimensão colegial do ministério eclesial? 878 A exemplo dos doze Apóstolos escolhidos e enviados por Cristo, a união dos membros da hierarquia eclesiástica está ao serviço da comunhão dos fiéis. Cada Bispo exerce o ministério, como membro do colégio episcopal, em comunhão com o Papa, participando com ele na solicitude pela Igreja universal. Os sacerdotes exercem o seu ministério no presbitério da Igreja particular, em comunhão com o próprio Bispo e sob a sua condução.

179. Porque é que Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica?

179. Porque é que Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica? 874-877 935 Cristo instituiu a hierarquia eclesiástica com a missão de apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade. A hierarquia eclesiástica é formada por ministros sagrados: Bispos, presbíteros e diáconos. Graças ao sacramento da Ordem, os Bispos e os presbíteros agem, no exercício do seu ministério, em nome e na pessoa de Cristo cabeça; os diáconos servem o povo de Deus na diaconia (serviço) da palavra, da liturgia, da caridade.

178. Como é formado o povo de Deus?

178. Como é formado o povo de Deus? 873 Na Igreja, por instituição divina, existem os ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem e formam a hierarquia da Igreja. Os outros são chamados leigos. De uns e de outros, provêm fiéis, que se consagram de modo especial a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência.

177. Quem são os fiéis?

Os fiéis: hierarquia, leigos, vida consagrada 177. Quem são os fiéis?  871 – 872 934 Os fiéis são aqueles que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, são constituídos membros do povo de Deus. Tornados participantes, segundo a sua condição, da função sacerdotal, profética e real de Cristo, são chamados a exercer a missão confiada por Deus à Igreja. Entre eles subsiste uma verdadeira igualdade, na sua dignidade de filhos de Deus.

176. O que é a sucessão apostólica?

176. O que é a sucessão apostólica? 861- 865 A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos aos seus sucessores, os Bispos. Graças a esta transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos orienta todo o seu apostolado para a difusão do Reino de Cristo na terra.

175. Em que consiste a missão dos Apóstolos?

175. Em que consiste a missão dos Apóstolos? 858 – 861 A palavra Apóstolo significa enviado. Jesus, o Enviado do Pai, chamou a Si doze entre os Seus discípulos e constituiu-os como seus Apóstolos, fazendo deles testemunhas escolhidas da sua ressurreição e fundamentos da sua Igreja. Deu-lhes o mandato de continuarem a sua missão, dizendo: «Como o Pai me enviou, assim também Eu vos envio a vós» (Jo 20,21). E prometeu estar com eles até ao fim do mundo.

174. Por que é que a Igreja é apostólica?

174. Porque é que a Igreja é apostólica? 857-869 A Igreja é apostólica pela sua origem, sendo construída sobre o «fundamento dos Apóstolos» (Ef 2,20); pelo ensino, que é o mesmo dos Apóstolos; pela sua estrutura, enquanto instruída, santificada e governada, até ao regresso de Cristo, pelos Apóstolos, graças aos seus sucessores, os Bispos em comunhão, com o sucessor de Pedro.

173. Como é que a Igreja é missionária?

173. Como é que a Igreja é missionária? 852-856 Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja continua no curso da história a missão do próprio Cristo. Os cristãos portanto devem anunciar a todos a Boa Nova trazida por Cristo, seguindo o seu caminho, dispostos também ao sacrifício de si mesmos até ao martírio.

172. Porque é que a Igreja deve anunciar o Evangelho a todo o mundo?

172. Porque é que a Igreja deve anunciar o Evangelho a todo o mundo? 849-851 Porque Cristo ordenou: «ide e ensinai todas as nações, baptizando-as no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28,19). Este mandato missionário do Senhor tem a sua fonte no amor eterno de Deus, que enviou o seu Filho e o seu Espírito porque «quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4).

171. Que significa a afirmação: «Fora da Igreja não há salvação»?

171. Que significa a afirmação: «Fora da Igreja não há salvação»? 846-848 Significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu corpo. Portanto não poderiam ser salvos os que, conhecendo a Igreja como fundada por Cristo e necessária à salvação, nela não entrassem e nela não perseverassem. Ao mesmo tempo, graças a Cristo e à sua Igreja, podem conseguir a salvação eterna todos os que, sem culpa própria, ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja mas procuram sinceramente Deus e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade, conhecida através do que a consciência lhes dita.

170. Que ligação há entre a Igreja católica e as religiões não cristãs?

170. Que ligação há entre a Igreja católica e as religiões não cristãs? 846-848 Antes de mais, há o laço comum da origem e fim de todo o género humano. A Igreja católica reconhece que tudo o que de bom e de verdadeiro existe nas outras religiões vem de Deus, é reflexo da sua verdade, pode preparar para acolher o Evangelho e mover em direcção à unidade da humanidade na Igreja de Cristo.

169. Qual a relação da Igreja católica com o povo judeu?

169. Qual a relação da Igreja católica com o povo judeu? 839-840 A Igreja católica reconhece a sua relação com o povo judeu no facto de Deus ter escolhido este povo entre todos, para primeiro acolher a sua Palavra. É ao povo judeu que pertencem «a adopção a filhos, a glória, as alianças, a legislação, o culto, as promessas, os patriarcas; dele provém Cristo segundo a carne» (Rm 9,5). Diferentemente das outras religiões não cristãs, a fé judaica é já resposta à Revelação de Deus na Antiga Aliança.

168. Quem pertence à Igreja católica?

168. Quem pertence à Igreja católica? 836-838 Todos os homens, de diferentes modos, pertencem ou estão ordenados à unidade católica do povo de Deus. Estão plenamente incorporados na Igreja católica aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, se encontram unidos a ela pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão. Os baptizados que não se encontram plenamente nesta unidade católica estão numa certa comunhão, ainda que imperfeita, com a Igreja Católica.

167. É também católica a Igreja particular?

167. É também católica a Igreja particular? 832-835 É católica toda a Igreja particular (isto é, a diocese e a eparquia), formada pela comunidade de fiéis cristãos que estão em comunhão de fé e de sacramentos seja com o seu Bispo, ordenado na sucessão apostólica, seja com a Igreja de Roma, que «preside à caridade» (S. Inácio de Antioquia).

166. Porque é que a Igreja se chama católica?

166. Porque é que a Igreja se chama católica? 830-831 868 A Igreja é católica, isto é, universal, porque nela está presente Cristo: «Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja católica» (S. Inácio de Antioquia). Ela anuncia a totalidade e a integridade da fé; leva e administra a plenitude dos meios de salvação; é enviada em missão a todos os povos, em todos os tempos e qualquer que seja a cultura a que eles pertençam.

165. Em que sentido a Igreja é santa?

165. Em que sentido a Igreja é santa? 823-829 867 A Igreja é santa, porque Deus Santíssimo é o seu autor; Cristo entregou-se por ela, para a santificar e fazer dela santificadora; e o Espírito Santo vivifica-a com a caridade. Nela se encontra a plenitude dos meios de salvação. A santidade é a vocação de cada um dos seus membros e o fim de cada uma das suas actividades. A Igreja inclui no seu interior a Virgem Maria e inumeráveis Santos, como modelos e intercessores. A santidade da Igreja é a fonte da santificação dos seus filhos, que, aqui, na terra, se reconhecem todos pecadores, sempre necessitados de conversão e de purificação.

164. Como empenhar-se em favor da unidade dos cristãos?

164. Como empenhar-se em favor da unidade dos cristãos? 820-822 866 O desejo de restabelecer a união de todos os cristãos é um dom de Cristo e um apelo do Espírito. Ele diz respeito a toda a Igreja e realiza-se mediante a conversão do coração, a oração, o recíproco conhecimento fraterno, o diálogo teológico.

163. Como considerar os cristãos não católicos?

163. Como considerar os cristãos não católicos? 817-819 Nas Igrejas e comunidades eclesiais, que se desligaram da plena comunhão da Igreja católica, encontram-se muitos elementos de santificação e de verdade. Todos estes bens provêm de Cristo e conduzem para a unidade católica. Os membros destas Igrejas e comunidades são incorporados em Cristo pelo Baptismo: por isso, nós reconhecemo-los como irmãos.

162. Onde subsiste a única Igreja de Cristo?

162. Onde subsiste a única Igreja de Cristo? 816 870 A única Igreja de Cristo, como sociedade constituída e organizada no mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele. Só por meio dela se pode obter toda a plenitude dos meios de salvação, pois o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança ao único colégio apostólico, cuja cabeça é Pedro.

161. Porque é que a Igreja é una?

A Igreja é una, santa, católica e apostólica 161. Porque é que a Igreja é una? 813-815 866 A Igreja é una porque tem como origem e modelo a unidade na Trindade das Pessoas de um só Deus; porque tem como fundador e cabeça Jesus Cristo, que restabelece a unidade de todos os povos num só corpo; e porque tem como alma o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo. Ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade.

160. Que são os carismas?

160. Que são os carismas? 799-801 Os carismas são dons especiais do Espírito concedidos a alguém para o bem dos homens, para as necessidades do mundo e em particular para a edificação da Igreja, a cujo Magistério compete o seu discernimento.

159. Porque é que a Igreja é designada templo do Espírito Santo?

159. Porque é que a Igreja é designada templo do Espírito Santo? 797-798 809-810 Porque o Espírito Santo reside no corpo que é a Igreja: na sua Cabeça e nos seus membros; para além disso, Ele edifica a Igreja na caridade com a Palavra de Deus, os sacramentos, as virtudes e os carismas. «O que o nosso espírito, quer dizer, a nossa alma, é para os nossos membros, o Espírito Santo é-o para os membros de Cristo, para o corpo de Cristo, que é a Igreja» ( S. Agostinho).

158. Porque é que a Igreja é chamada esposa de Cristo?

158. Porque é que a Igreja é chamada esposa de Cristo? 796 808 Porque o próprio Senhor Se definiu como o «Esposo» (Mc 2,19), que amou a Igreja, unindo-a a Si por uma Aliança eterna. Ele entregou-se a Si mesmo por ela, para a purificar com o Seu sangue, «para a tornar santa» (Ef 5,26) e fazer dela mãe fecunda de todos os filhos de Deus. Enquanto a palavra «corpo» evidencia a unidade da «cabeça» com os membros, o termo «esposa» sublinha a distinção dos dois na relação pessoal.

157. Quem é a cabeça deste corpo?

157. Quem é a cabeça deste corpo? 792-795 807 Cristo «é a Cabeça do corpo, que é a Igreja (Col 1,18). A Igreja vive d’Ele, n’Ele e para Ele. Cristo e a Igreja formam o «Cristo total» (S. Agostinho); «Cabeça e membros são, por assim dizer, uma só pessoa mística» (S. Tomás de Aquino).

156. Como é que a Igreja é corpo de Cristo?

156. Como é que a Igreja é corpo de Cristo? 787-791 805-806 Por meio do Espírito, Cristo morto e ressuscitado une intimamente a Si os seus fiéis. Deste modo, os crentes em Cristo, enquanto unidos estreitamente a Ele, sobretudo na Eucaristia, são unidos entre si na caridade, formando um só corpo, a Igreja, cuja unidade se realiza na diversidade dos membros e das funções.

155. Em que sentido o povo de Deus participa das três funções de Cristo: Sacerdote, Profeta e Rei?

155. Em que sentido o povo de Deus participa das três funções de Cristo: Sacerdote, Profeta e Rei? 783-786 O povo de Deus participa no ministério sacerdotal de Cristo, enquanto os baptizados são consagrados pelo Espírito Santo para oferecer sacrifícios espirituais; participa no seu ministério profético, enquanto, com o sentido sobrenatural da fé, a esta adere indefectivelmente, a aprofunda e testemunha; e participa no seu ministério real com o serviço, imitando Jesus Cristo, que, rei do universo, se fez servo de todos, sobretudo dos pobres e dos que sofrem.

154. Quais são as características do povo de Deus?

154. Quais são as características do povo de Deus? 782 Este povo, de que nos tornamos membros mediante a fé em Cristo e o Baptismo, tem por origem Deus Pai, por cabeça Jesus Cristo, por condição a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, por lei o mandamento novo do amor, por missão a de ser o sal da terra e a luz do mundo, por fim o Reino de Deus, já iniciado na terra.

149. Quais são as origens e a realização plena da Igreja?

149. Quais são as origens e a realização plena da Igreja? 758-766 778 A Igreja encontra a sua origem e a sua realização plena no eterno desígnio de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de Israel, sinal da reunião futura de todas as nações. Fundada pelas palavras e acções de Jesus Cristo, foi realizada sobretudo mediante a sua morte redentora e a sua ressurreição. Foi depois manifestada como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Terá a sua realização plena no fim dos tempos, como assembleia celeste de todos os redimidos.

148. Há, na Bíblia, outros nomes e imagens para indicar a Igreja?

148. Há, na Bíblia, outros nomes e imagens para indicar a Igreja? 758-766 778 Na Sagrada Escritura encontramos muitas imagens que põem em evidência aspectos complementares do mistério da Igreja. O Antigo Testamento privilegia as imagens ligadas ao povo de Deus; o Novo Testamento privilegia as imagens ligadas a Cristo como Cabeça deste povo que é o Seu Corpo, e as imagens retiradas da vida pastoril (redil, rebanho, ovelhas), agrícola (campo, oliveira, vinha) habitacional (morada, pedra, templo), familiar (esposa, mãe, família).

147. O que significa a palavra Igreja?

«CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA» A Igreja no desígnio de Deus 147. O que significa a palavra Igreja? 751-752 777-804 Designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os confins da terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela fé e pelo Baptismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo.

145. Que faz o Espírito Santo na Igreja?

145. Que faz o Espírito Santo na Igreja? 733-741 747 O Espírito edifica, anima e santifica a Igreja: Espírito de Amor, Ele torna a dar aos baptizados a semelhança divina perdida por causa do pecado e fá-los viver em Cristo da própria Vida da Santíssima Trindade. Envia-os a testemunhar a Verdade de Cristo e organiza-os nas suas mútuas funções, para que todos dêem «o fruto do Espírito» (Gal 5,22).

144. O que acontece no Pentecostes?

144. O que acontece no Pentecostes? 731-732 738 Cinquenta dias após a Ressurreição, no Pentecostes, Jesus Cristo glorificado infunde o Espírito em abundância e manifesta-O como Pessoa divina, de modo que a Santíssima Trindade é plenamente revelada. A Missão de Cristo e do Espírito torna-se a Missão da Igreja, enviada a anunciar e a difundir o mistério da comunhão trinitária. «Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível porque nos salvou» (Liturgia Bizantina, Tropário das Vésperas de Pentecostes)

143. Qual a relação entre o Espírito e Cristo Jesus, na missão terrena?

143. Qual a relação entre o Espírito e Cristo Jesus, na missão terrena? 727-730 745-746 O Filho de Deus é consagrado Messias através da unção do Espírito na sua humanidade desde a Encarnação. Ele revela-O no seu ensino, cumprindo a promessa feita aos antepassados e comunica-O à Igreja nascente, soprando sobre os Apóstolos depois da Ressurreição.

142. Qual é a obra do Espírito em Maria?

142. Qual é a obra do Espírito em Maria? 721-726 744 Em Maria, o Espírito Santo realiza as expectativas e a preparação do Antigo Testamento para a vinda de Cristo. De forma única enche-a de graça e torna fecunda a sua virgindade para dar à luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Mãe do «Cristo total», isto é, de Jesus Cabeça e da Igreja que é o seu corpo. Maria está com os Doze no dia de Pentecostes, quando o Espírito inaugura os «últimos tempos» com a manifestação da Igreja.

141. O que é que o Espírito Santo realiza em João Baptista?

141. O que é que o Espírito Santo realiza em João Baptista? 717-720 João Baptista, o último profeta do Antigo Testamento é cheio do Espírito Santo, que o envia a «preparar para o Senhor um povo bem disposto» (Lc 1,17) e a anunciar a vinda de Cristo, Filho de Deus: Aquele sobre o qual João viu o Espírito descer e permanecer, «Aquele que baptiza no Espírito» (Jo 1,33).

140. O que significa que o Espírito «falou pelos profetas»?

140. O que significa que o Espírito «falou pelos profetas»? 687-688 702-706 743 Com o termo profetas entende-se todos os que foram inspirados pelo Espírito Santo para falar em nome de Deus. O Espírito conduz as profecias do Antigo Testamento ao seu pleno cumprimento em Cristo, de quem revela o mistério no Novo Testamento.

139. Com que símbolos se representa o Espírito Santo?

139. Com que símbolos se representa o Espírito Santo? 694-701 São numerosos: a água viva que jorra do coração trespassado de Cristo e dessedenta os baptizados; a unção com o óleo que é o sinal sacramental da Confirmação; o fogo que transforma o que toca; a nuvem, obscura e luminosa, na qual se revela a glória divina; a imposição das mãos mediante a qual é dado o Espírito; a pomba que desce sobre Cristo e permanece sobre Ele no baptismo.

138. Quais são as designações do Espírito Santo?

138. Quais são as designações do Espírito Santo? 691-693 «Espírito Santo» é o nome próprio da terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Jesus chama-lhe também: Espírito Paráclito (Consolador, Advogado) e Espírito de Verdade. O Novo Testamento chama-o ainda: Espírito de Cristo, do Senhor, de Deus, Espírito da glória, da promessa.

137. Por que é que as missões do Filho e do Espírito são inseparáveis?

137. Por que é que as missões do Filho e do Espírito são inseparáveis? 687-690 742-743 Na Trindade indivisível, o Filho e o Espírito são distintos mas inseparáveis. De facto, desde o princípio até ao final dos tempos, quando o Pai envia o Seu Filho, envia também o Seu Espírito que nos une a Cristo na fé, para, como filhos adoptivos, podermos chamar Deus «Pai» (Rm 8,15). O Espírito é invisível, mas nós conhecemo-lo através da sua acção quando nos revela o Verbo e quando age na Igreja.

136. Que quer dizer a Igreja quando professa: «Creio no Espírito Santo»?

CAPÍTULO TERCEIRO CREIO NO ESPÍRITO SANTO «CREIO NO ESPÍRITO SANTO» 136. Que quer dizer a Igreja quando professa: «Creio no Espírito Santo»? 683-686 Crer no Espírito Santo é professar a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que procede do Pai e do Filho, e «com o Pai e o Filho é adorado e glorificado». O Espírito foi «enviado aos nossos corações» (Gal 4,6) para recebermos a vida nova de filhos de Deus.

135. Como é que Cristo julgará os vivos e os mortos?

135. Como é que Cristo julgará os vivos e os mortos? 678-679 681-682 Cristo julgará com o poder adquirido como Redentor do mundo, vindo para salvar os homens. Os segredos dos corações serão revelados, bem como o procedimento de cada um em relação a Deus e ao próximo. Cada homem será repleto de vida ou condenado para a eternidade segundo as suas obras. Assim se realizará «a plenitude de Cristo» (Ef 4,13), na qual «Deus será tudo em todos» (1 Cor 15,28).

133. Como reina agora o Senhor Jesus?

«DE ONDE VIRÁ A JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS» 133. Como reina agora o Senhor Jesus? 668-674 680 Senhor do cosmos e da história, Cabeça da sua Igreja, Cristo glorificado permanece misteriosamente sobre a terra, onde o Seu Reino já está presente como germe e início na Igreja. Ele um dia voltará em glória, mas não sabemos quando. Por isso, vivemos vigilantes, rezando: «Vem, Senhor» (Ap 22,20).

132. O que é que significa a Ascensão?

«JESUS SUBIU AO CÉU  ESTÁ SENTADO À DIREITA DO PAI OMNIPOTENTE» 132. O que é que significa a Ascensão? 659-667 Passados os quarenta dias em que se mostrou aos Apóstolos sob as aparências duma humanidade normal que ocultavam a sua glória de Ressuscitado, Cristo sobe ao céu e senta-se à direita do Pai. Ele é o Senhor que agora reina com a sua humanidade na glória eterna de Filho de Deus e sem cessar intercede por nós junto do Pai. Envia-nos o Seu Espírito e tendo-nos preparado um lugar, dá-nos a esperança de um dia ir ter com Ele.

131. Qual o sentido e a importância da Ressurreição?

131. Qual o sentido e a importância da Ressurreição? 651-655 658 A Ressurreição é o culminar da Encarnação. Ela confirma a divindade de Cristo, e também tudo o que Ele fez e ensinou, e realiza todas as promessas divinas em nosso favor. Além disso, o Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, é o princípio da nossa justificação e da nossa Ressurreição: a partir de agora, Ele garante-nos a graça da adopção filial que é a participação real na sua vida de Filho unigénito; depois, no final dos tempos, Ele ressuscitará o nosso corpo.

130. De que modo a Ressurreição é obra da Santíssima Trindade?

130. De que modo a Ressurreição é obra da Santíssima Trindade? 648-650 A Ressurreição de Cristo é uma obra transcendente de Deus. As três Pessoas actuam conjuntamente segundo o que lhes é próprio: o Pai manifesta o Seu poder; o Filho «retoma» a vida que livremente ofereceu (Jo 10,17) reunindo a Sua alma e o Seu corpo, que o Espírito vivifica e glorifica.

129. Qual é o estado do corpo ressuscitado de Jesus?

129. Qual é o estado do corpo ressuscitado de Jesus? 645-646 A Ressurreição de Cristo não foi um regresso à vida terrena. O Seu corpo ressuscitado é Aquele que foi crucificado e apresenta os vestígios da Sua Paixão, mas é doravante participante da vida divina com as propriedades dum corpo glorioso. Por esta razão, Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer aos seus discípulos como Ele quer, onde Ele quer e sob aspectos diversos.

128. Porque é que a Ressurreição é ao mesmo tempo um acontecimento transcendente?

128. Porque é que a Ressurreição é ao mesmo tempo um acontecimento transcendente? 647 656-657 Embora seja um acontecimento histórico, constatável e atestado através dos sinais e testemunhos, a Ressurreição, enquanto entrada da humanidade de Cristo na glória de Deus, transcende e supera a história, como mistério da fé. Por este motivo, Cristo ressuscitado não se manifestou ao mundo mas aos seus discípulos, fazendo deles as suas testemunhas junto do povo.

127. Que «sinais» atestam a ressurreição de Jesus?

127. Que «sinais» atestam a ressurreição de Jesus? 639-644 656-657 Para além do sinal essencial constituído pelo túmulo vazio, a Ressurreição de Jesus é atestada pelas mulheres que foram as primeiras a encontrar Jesus e o anunciaram aos Apóstolos. A seguir, Jesus «apareceu a Cefas (Pedro) e depois aos Doze. Seguidamente, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez» (1 Cor 15,5-6) e a outros ainda. Os Apóstolos não teriam podido inventar a Ressurreição, uma vez que esta lhes parecia impossível: de facto, Jesus repreendeu-os pela sua incredulidade.

125. O que são «os infernos», aos quais Jesus desceu?

«JESUS CRISTO DESCEU AOS INFERNOS,  RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA» 125. O que são «os infernos», aos quais Jesus desceu? 632-637 Os «infernos» (não confundir com o inferno da condenação) ou mansão dos mortos, designam o estado de todos aqueles que, justos ou maus, morreram antes de Cristo. Com a alma unida à sua Pessoa divina, Jesus alcançou, nos infernos, os justos que esperavam o seu Redentor para acederem finalmente à visão de Deus. Depois de com a sua morte, ter vencido a morte e o diabo «que da morte tem o poder» (Heb 2,14), libertou os justos que esperavam o Redentor, e abriu-lhes as portas do Céu.

122. Quais os efeitos do sacrifício de Cristo na cruz?

122. Quais os efeitos do sacrifício de Cristo na cruz? 613-617 622-623 Jesus ofereceu livremente a Sua vida em sacrifício de expiação, isto é, reparou as nossas culpas com a plena obediência do Seu amor até à morte. Este «amor até ao fim» (Jo 13,1) do Filho de Deus reconcilia com o Pai toda a humanidade. O sacrifício pascal de Cristo resgata portanto os homens num modo único, perfeito e definitivo, e abre-lhes a comunhão com Deus.

121. Que acontece na agonia do horto do Getsemani?

121. Que acontece na agonia do horto do Getsemani? 612 Apesar do horror que a morte provoca na humanidade santíssima d’Aquele que é o próprio «Autor da vida» (Act 3,15), a vontade humana do Filho de Deus adere à vontade do Pai: para nos salvar, Jesus aceita carregar sobre Si os nossos pecados no seu corpo, «fazendo-se obediente até à morte» (Fil 2,8).

120. Como se manifesta na última Ceia a oferta de Jesus?

120. Como se manifesta na última Ceia a oferta de Jesus? 610-611 621 Na última Ceia com os Apóstolos, na vigília da paixão, Jesus antecipa, isto é, significa e realiza antecipadamente a oferta voluntária de Si mesmo: «este é o meu corpo entregue por vós», «este é o meu sangue, que é derramado...» (Lc 22,19-20). Ele institui assim ao mesmo tempo a Eucaristia como «memorial» (1 Cor 11,25) do seu sacrifício e os seus Apóstolos como sacerdotes da nova Aliança.

119. Com é que Cristo se ofereceu ao Pai?

119. Com é que Cristo se ofereceu ao Pai? 606-609 620 Toda a vida de Cristo é oferta livre ao Pai para realizar o seu desígnio de salvação. Ele dá «a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45) e deste modo reconcilia com Deus toda a humanidade. O seu sofrimento e a sua morte manifestam como a sua humanidade é o instrumento livre e perfeito do Amor divino que quer a salvação de todos os homens.

118. Porque é que a morte de Cristo faz parte do desígnio de Deus?

118. Porque é que a morte de Cristo faz parte do desígnio de Deus? 599-605 619 Para reconciliar consigo todos os homens votados à morte por causa do pecado, Deus tomou a iniciativa amorosa de enviar o Seu Filho para que se entregasse à morte pelos pecadores. Anunciada no Antigo Testamento, em particular como sacrifício do Servo sofredor, a morte de Jesus acontece «segundo as Escrituras».

117. Quem é responsável pela morte de Jesus?

117. Quem é responsável pela morte de Jesus? 595-598 A paixão e a morte de Jesus não podem ser imputadas indistintamente nem a todos os judeus então vivos, nem aos outros judeus que depois viveram no tempo e no espaço. Cada pecador, isto é, cada homem, é realmente causa e instrumento dos sofrimentos do Redentor, e culpa maior têm aqueles, sobretudo se são cristãos, que mais frequentemente caem no pecado ou se deleitam nos vícios.

116. Jesus contradisse a fé de Israel no Deus único e salvador?

116. Jesus contradisse a fé de Israel no Deus único e salvador? 587-591 594 Jesus nunca contradisse a fé num Deus único, nem sequer quando realizava a obra divina por excelência que cumpria as promessas messiânicas e o revelava igual a Deus: o perdão dos pecados. A exigência feita por Jesus de fé na sua pessoa e de conversão permite compreender a trágica incompreensão do Sinédrio que considerou Jesus merecedor de morte porque blasfemo.

115. Qual a atitude de Jesus em relação ao templo de Jerusalém?

115. Qual a atitude de Jesus em relação ao templo de Jerusalém? 583-586 593 Jesus foi acusado de hostilidade em relação ao Templo. Contudo Ele venerou-o como «a morada do seu Pai» (Jo 2,16) e consagrou-lhe uma parte importante do seu ensino. Mas predisse também a sua destruição, em relação com a sua própria morte, e Ele mesmo se apresentou como a morada definitiva de Deus entre os homens.

114. Qual o comportamento de Jesus, em relação à Lei de Israel?

114. Qual o comportamento de Jesus, em relação à Lei de Israel? 577-582 592 Jesus não aboliu a Lei, dada por Deus a Moisés no Sinai, mas levou-a à plenitude, dando-lhe a interpretação definitiva. É o Legislador divino que cumpre integralmente esta Lei. Além disso, Ele, o Servo fiel, oferece mediante a sua morte expiadora o único sacrifício capaz de redimir todas «as faltas cometidas durante a primeira Aliança» (Heb 9,15).

112. Qual é a importância do Mistério pascal de Jesus?

«JESUS CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS,  FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO» 112. Qual é a importância do Mistério pascal de Jesus? 571-573 O Mistério pascal de Jesus, que compreende a sua paixão, morte, ressurreição e glorificação, está no centro da fé cristã, porque o desígnio salvífico de Deus se realizou uma vez por todas com a morte redentora do seu Filho, Jesus Cristo.

111. Como se deu a entrada messiânica em Jerusalém?

111. Como se deu a entrada messiânica em Jerusalém? 557-560 569-570 No tempo estabelecido, Jesus decide subir a Jerusalém para sofrer a sua paixão, morrer e ressuscitar. Como Rei Messias que manifesta a vinda do reino, Ele entra na sua cidade montado num jumento. É acolhido pelos humildes, cuja aclamação é retomada no Sanctus eucarístico: «Bendito aquele que vem no nome do Senhor! Hossana (salva-nos)» (Mt 21,9). A liturgia da Igreja inicia a Semana Santa com a celebração desta entrada em Jerusalém.

110. Qual o significado da transfiguração?

110. Qual o significado da transfiguração? 554-556 568 Na Transfiguração aparece antes de mais a Trindade: «O Pai na voz, o Filho no homem, o Espírito na nuvem brilhante» (S. Tomás de Aquino). Evocando, com Moisés e Elias, a sua «partida» (Lc 9, 31), Jesus mostra que a sua glória passa através da cruz e antecipa a sua ressurreição e a sua vinda gloriosa, pois «transfigurará o nosso pobre corpo para transformá-lo no seu corpo glorioso» (Filp 3, 21). «Transfiguraste-Te sobre a montanha e, na medida em que disso eram capazes, os teus discípulos contemplaram a Tua glória, Cristo Deus, para que, quando te vissem crucificado, compreendessem que a Tua Paixão era voluntária, e anunciassem ao mundo que Tu és verdadeiramente a irradiação do Pai» (Liturgia Bizantina).

109. Que autoridade confere Jesus aos seus Apóstolos, no Reino?

109. Que autoridade confere Jesus aos seus Apóstolos, no Reino? 551-553 567 Jesus escolhe os Doze, futuras testemunhas da sua Ressurreição, e torna-os participantes da sua missão e da sua autoridade para ensinar, absolver os pecados, edificar e governar a Igreja. Neste colégio, Pedro recebe «as chaves do Reino» (Mt 16,19) e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar a fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos.

108. Porque é que Jesus anuncia o Reino com sinais e milagres?

108. Porque é que Jesus anuncia o Reino com sinais e milagres? 547-550 567 Jesus acompanha a sua palavra com sinais e milagres para atestar que o Reino está presente n’Ele, o Messias. Embora Ele cure algumas pessoas, não veio para eliminar todos os males aqui na terra, mas, antes de mais, para nos libertar da escravidão do pecado. A expulsão dos demónios anuncia que a sua cruz será vitoriosa sobre o «príncipe deste mundo» (Jo 12,31).

107. Quem é convidado para o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus?

107. Quem é convidado para o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus? 541-546 567 Jesus convida todos os homens a tomar parte no Reino de Deus. Mesmo o pior pecador é chamado a converter-se e a aceitar a infinita misericórdia do Pai. O Reino pertence, já aqui sobre a terra, àqueles que o acolhem com coração humilde. É a eles que são revelados os seus Mistérios.

106. O que revelam as tentações de Jesus no deserto?

106. O que revelam as tentações de Jesus no deserto? 538-540 566 As tentações de Jesus recapitulam a tentação de Adão no paraíso e as de Israel no deserto. Satanás tenta Jesus na sua obediência à missão que Lhe tinha sido confiada pelo Pai. Cristo, novo Adão, resiste, e a sua vitória anuncia a vitória da sua paixão, suprema obediência do seu amor filial. A Igreja une-se, em particular, a este Mistério, no tempo litúrgico da Quaresma.

105. Porque é que Jesus recebe de João o «baptismo de conversão para o perdão dos pecados» (Lc 3, 3)?

105. Porque é que Jesus recebe de João o «baptismo de conversão para o perdão dos pecados» (Lc 3, 3)? 535-537 565 Para dar início à sua vida pública e antecipar o «Baptismo» da Sua morte: aceita assim, embora sendo sem pecado, ser contado entre os pecadores, Ele, «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O Pai proclama-O Seu «Filho predilecto» (Mt 3,17) e o Espírito desce sobre Ele. O baptismo de Jesus é a prefiguração do nosso baptismo.

104. O que é que nos ensina a vida oculta de Jesus em Nazaré?

104. O que é que nos ensina a vida oculta de Jesus em Nazaré? 533-534 564 Durante a vida oculta em Nazaré, Jesus permanece no silêncio duma vida normal. Permite-nos assim estar em comunhão com Ele, na santidade duma vida quotidiana feita de oração, de simplicidade, de trabalho, de amor familiar. A sua submissão a Maria e a José, seu pai putativo, é uma imagem da sua obediência filial ao Pai. Maria e José, com a sua fé, acolhem o Mistério de Jesus, ainda que nem sempre o compreendam.

103. Que ensina o Evangelho sobre os Mistérios do nascimento e da infância de Jesus?

103. Que ensina o Evangelho sobre os Mistérios do nascimento e da infância de Jesus? 525-530 563-564 No Natal, a glória do Céu manifesta-se na debilidade dum menino; a circuncisão de Jesus é sinal da pertença ao povo hebraico e prefiguração do nosso Baptismo; a Epifania é a manifestação do Rei-Messias de Israel a todas as gentes; na sua apresentação no templo, em Simeão e Ana é toda a esperança de Israel que vem ao encontro do seu Salvador; a fuga para o Egipto e a matança dos inocentes anunciam que toda a vida de Cristo estará sob o sinal da perseguição; o seu regresso do Egipto recorda o Êxodo e apresenta Jesus como o novo Moisés: Ele é o verdadeiro e definitivo libertador.

102. Quais foram as preparações para os Mistérios de Jesus?

102. Quais foram as preparações para os Mistérios de Jesus? 522-524 Antes de mais, houve uma longa preparação de muitos séculos, que nós revivemos na celebração litúrgica do tempo do Advento. Para além da obscura expectativa que colocou no coração dos pagãos, Deus preparou a vinda do seu Filho através da Antiga Aliança, até João Baptista que é o último e o maior dos profetas.

101. Em que sentido toda a vida de Cristo é Mistério?

101. Em que sentido toda a vida de Cristo é Mistério? 512-521 561-562 Toda a vida de Cristo é acontecimento de revelação: o que é visível na vida terrena de Jesus conduz ao seu Mistério invisível, sobretudo ao Mistério da sua filiação divina: «quem me vê, vê o Pai» (Jo 14, 19). Além disso, embora a salvação provenha plenamente da cruz e da ressurreição, toda a vida de Cristo é Mistério de salvação, porque tudo o que Jesus fez, disse e sofreu tinha como objectivo salvar o homem caído e restabelece-lo na sua vocação de filho de Deus.

110. Qual o significado da transfiguração?

110. Qual o significado da transfiguração? 554-556 568 Na Transfiguração aparece antes de mais a Trindade: «O Pai na voz, o Filho no homem, o Espírito na nuvem brilhante» (S. Tomás de Aquino). Evocando, com Moisés e Elias, a sua «partida» (Lc 9, 31), Jesus mostra que a sua glória passa através da cruz e antecipa a sua ressurreição e a sua vinda gloriosa, pois «transfigurará o nosso pobre corpo para transformá-lo no seu corpo glorioso» (Filp 3, 21). «Transfiguraste-Te sobre a montanha e, na medida em que disso eram capazes, os teus discípulos contemplaram a Tua glória, Cristo Deus, para que, quando te vissem crucificado, compreendessem que a Tua Paixão era voluntária, e anunciassem ao mundo que Tu és verdadeiramente a irradiação do Pai» (Liturgia Bizantina).

109. Que autoridade confere Jesus aos seus Apóstolos, no Reino?

109. Que autoridade confere Jesus aos seus Apóstolos, no Reino? 551-553 567 Jesus escolhe os Doze, futuras testemunhas da sua Ressurreição, e torna-os participantes da sua missão e da sua autoridade para ensinar, absolver os pecados, edificar e governar a Igreja. Neste colégio, Pedro recebe «as chaves do Reino» (Mt 16,19) e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar a fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos.

108. Porque é que Jesus anuncia o Reino com sinais e milagres?

108. Porque é que Jesus anuncia o Reino com sinais e milagres? 547-550 567 Jesus acompanha a sua palavra com sinais e milagres para atestar que o Reino está presente n’Ele, o Messias. Embora Ele cure algumas pessoas, não veio para eliminar todos os males aqui na terra, mas, antes de mais, para nos libertar da escravidão do pecado. A expulsão dos demónios anuncia que a sua cruz será vitoriosa sobre o «príncipe deste mundo» (Jo 12,31).

107. Quem é convidado para o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus?

107. Quem é convidado para o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus? 541-546 567 Jesus convida todos os homens a tomar parte no Reino de Deus. Mesmo o pior pecador é chamado a converter-se e a aceitar a infinita misericórdia do Pai. O Reino pertence, já aqui sobre a terra, àqueles que o acolhem com coração humilde. É a eles que são revelados os seus Mistérios.

106. O que revelam as tentações de Jesus no deserto?

106. O que revelam as tentações de Jesus no deserto? 538-540 566 As tentações de Jesus recapitulam a tentação de Adão no paraíso e as de Israel no deserto. Satanás tenta Jesus na sua obediência à missão que Lhe tinha sido confiada pelo Pai. Cristo, novo Adão, resiste, e a sua vitória anuncia a vitória da sua paixão, suprema obediência do seu amor filial. A Igreja une-se, em particular, a este Mistério, no tempo litúrgico da Quaresma.

105. Porque é que Jesus recebe de João o «baptismo de conversão para o perdão dos pecados» (Lc 3, 3)?

105. Porque é que Jesus recebe de João o «baptismo de conversão para o perdão dos pecados» (Lc 3, 3)? 535-537 565 Para dar início à sua vida pública e antecipar o «Baptismo» da Sua morte: aceita assim, embora sendo sem pecado, ser contado entre os pecadores, Ele, «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29). O Pai proclama-O Seu «Filho predilecto» (Mt 3,17) e o Espírito desce sobre Ele. O baptismo de Jesus é a prefiguração do nosso baptismo.

104. O que é que nos ensina a vida oculta de Jesus em Nazaré?

104. O que é que nos ensina a vida oculta de Jesus em Nazaré? 533-534 564 Durante a vida oculta em Nazaré, Jesus permanece no silêncio duma vida normal. Permite-nos assim estar em comunhão com Ele, na santidade duma vida quotidiana feita de oração, de simplicidade, de trabalho, de amor familiar. A sua submissão a Maria e a José, seu pai putativo, é uma imagem da sua obediência filial ao Pai. Maria e José, com a sua fé, acolhem o Mistério de Jesus, ainda que nem sempre o compreendam.

103. Que ensina o Evangelho sobre os Mistérios do nascimento e da infância de Jesus?

103. Que ensina o Evangelho sobre os Mistérios do nascimento e da infância de Jesus? 525-530 563-564 No Natal, a glória do Céu manifesta-se na debilidade dum menino; a circuncisão de Jesus é sinal da pertença ao povo hebraico e prefiguração do nosso Baptismo; a Epifania é a manifestação do Rei-Messias de Israel a todas as gentes; na sua apresentação no templo, em Simeão e Ana é toda a esperança de Israel que vem ao encontro do seu Salvador; a fuga para o Egipto e a matança dos inocentes anunciam que toda a vida de Cristo estará sob o sinal da perseguição; o seu regresso do Egipto recorda o Êxodo e apresenta Jesus como o novo Moisés: Ele é o verdadeiro e definitivo libertador.

102. Quais foram as preparações para os Mistérios de Jesus?

102. Quais foram as preparações para os Mistérios de Jesus? 522-524 Antes de mais, houve uma longa preparação de muitos séculos, que nós revivemos na celebração litúrgica do tempo do Advento. Para além da obscura expectativa que colocou no coração dos pagãos, Deus preparou a vinda do seu Filho através da Antiga Aliança, até João Baptista que é o último e o maior dos profetas.

101. Em que sentido toda a vida de Cristo é Mistério?

101. Em que sentido toda a vida de Cristo é Mistério? 512-521 561-562 Toda a vida de Cristo é acontecimento de revelação: o que é visível na vida terrena de Jesus conduz ao seu Mistério invisível, sobretudo ao Mistério da sua filiação divina: «quem me vê, vê o Pai» (Jo 14, 19). Além disso, embora a salvação provenha plenamente da cruz e da ressurreição, toda a vida de Cristo é Mistério de salvação, porque tudo o que Jesus fez, disse e sofreu tinha como objectivo salvar o homem caído e restabelece-lo na sua vocação de filho de Deus.

100. De que modo é que a maternidade espiritual de Maria é universal?

100. De que modo é que a maternidade espiritual de Maria é universal? 501-507 511 Maria tem um único Filho, Jesus, mas, n’Ele, a sua maternidade espiritual estende-se a todos os homens que Ele veio salvar. Obediente, ao lado do novo Adão, Jesus Cristo, a Virgem é a nova Eva, a verdadeira mãe dos vivos, que coopera com amor de mãe no seu nascimento e na sua formação na ordem da graça. Virgem e Mãe, Maria é a figura da Igreja e a sua realização mais perfeita.

99. Em que sentido Maria é «sempre Virgem»?

99. Em que sentido Maria é «sempre Virgem»? 499-507 510-511 No sentido de que Maria «permaneceu Virgem na concepção do seu Filho, Virgem no parto, Virgem grávida, Virgem mãe, Virgem perpétua» (Santo Agostinho). Portanto, quando os Evangelhos falam de «irmãos e irmãs de Jesus», trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão usual na Sagrada Escritura.

98. Que significa a conceição virginal de Jesus?

98. Que significa a conceição virginal de Jesus? 496-498 503 Significa que Jesus foi concebido no seio da Virgem apenas pelo poder do Espírito Santo, sem intervenção de homem. Ele é o Filho do Pai celeste, segundo a natureza divina, e Filho de Maria segundo a natureza humana, mas propriamente Filho de Deus nas suas naturezas, existindo nele uma única Pessoa, a divina.

97. Como colabora Maria no desígnio divino da salvação?

97. Como colabora Maria no desígnio divino da salvação? 493-494 508-511 Durante toda a sua existência, por graça de Deus, Maria conservou-se imune de todo o pecado pessoal. É a «cheia de graça» (Lc 1,28) e a «Toda Santa». Quando o Anjo lhe anuncia que dará à luz «o Filho do Altíssimo» (Lc 1,32), dá livremente o seu assentimento com a «obediência da fé» (Rm 1,5). Maria entrega-se totalmente à Pessoa e obra do seu Filho Jesus, abraçando com toda a alma a vontade divina de salvação.

96. O que significa «Imaculada Conceição»?

96. O que significa «Imaculada Conceição»? 487-492 508 Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho: para cumprir tal missão, foi concebida imaculada. Isto significa que, pela graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde a sua concepção.

95. «…Nascido da Virgem Maria»: porque é que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus?

95. «…Nascido da Virgem Maria»: porque é que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus? 495 509 Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, Aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente Filho de Maria é o Filho eterno de Deus Pai. É Ele mesmo Deus.
94. «Concebido por obra do Espírito Santo...»: o que significa esta expressão? 484-486 Significa que a Virgem Maria concebeu o Filho eterno no seu seio, por obra do Espírito Santo e sem a colaboração de homem: «O Espírito Santo descerá sobre ti» (Lc 1, 35), disse-lhe o Anjo na Anunciação.
92. Cristo tinha um verdadeiro corpo humano? 476-477 Cristo assumiu um verdadeiro corpo humano, através do qual Deus invisível se tornou visível. Por esta razão, Cristo pode ser representado e venerado nas santas imagens.

91. Como se harmonizam as duas vontades do Verbo encarnado?

91. Como se harmonizam as duas vontades do Verbo encarnado? 475 482 Jesus tem uma vontade divina e uma vontade humana. Na sua vida terrena, o Filho de Deus quis humanamente o que divinamente decidiu com o Pai e o Espírito Santo para a nossa salvação. A vontade humana de Cristo segue, sem oposição ou relutância, a vontade divina, ou melhor, está subordinada a ela.

90. O Filho de Deus feito homem tinha uma alma com um conhecimento humano?

90. O Filho de Deus feito homem tinha uma alma com um conhecimento humano? 470-474 482 O Filho de Deus assumiu um corpo animado por uma alma racional humana. Com a sua inteligência humana, Jesus aprendeu muitas coisas através da experiência. Mas também, como homem, o Filho de Deus tinha um conhecimento íntimo e imediato de Deus seu Pai. Penetrava igualmente os pensamentos secretos dos homens e conhecia plenamente os desígnios eternos que Ele viera revelar.

89. Como é que a Igreja exprime do mistério da Encarnação?

89. Como é que a Igreja exprime do mistério da Encarnação? 464-469 479-481 Exprime-o afirmando que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com duas naturezas, a divina e a humana, que se não confundem, mas estão unidas na Pessoa do Verbo. Portanto, na humanidade de Jesus, tudo – milagres, sofrimento, morte – deve ser atribuído à sua Pessoa divina, que age através da natureza humana assumida. «Ó Filho Unigénito e Verbo de Deus, Tu que és imortal, para a nossa salvação dignaste-Te encarnar no seio da santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria ( ... ). Tu que és Um da Santa Trindade, glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salva-nos!» (Liturgia Bizantina de S. João Crisóstomo).

88. Que ensina acerca disto o Concílio de Calcedónia (ano 451)?

88. Que ensina acerca disto o Concílio de Calcedónia (ano 451)? 467 O Concílio de Calcedónia ensina a confessar «um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito na sua divindade e perfeito na sua humanidade; verdadeiro Deus e verdadeiro homem, composto de alma racional e de corpo, consubstancial ao Pai pela sua divindade, consubstancial a nós pela humanidade, “em tudo semelhante a nós, excepto no pecado” (Heb 4, 15); gerado pelo Pai antes de todos os séculos, segundo a divindade e, nestes últimos tempos, por nós homens e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria e Mãe de Deus, segundo a humanidade».

87. De que modo Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem?

87. De que modo Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem? 464-467 469 Jesus é, inseparavelmente, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, na unidade da sua Pessoa divina. Ele, o Filho de Deus, que é «gerado, não criado, consubstancial ao Pai», fez-se verdadeiramente homem, nosso irmão, sem com isto deixar de ser Deus, nosso Senhor.

86. Que significa a palavra «Encarnação»?

86. Que significa a palavra «Encarnação»? 461-463 483 A Igreja chama «Encarnação» ao mistério da admirável união da natureza divina e da natureza humana na única Pessoa divina do Verbo. Para realizar a nossa salvação, o Filho de Deus fez-se «carne» (Jo 1,14) tornando-se verdadeiramente homem. A fé na Encarnação é o sinal distintivo da fé cristã.

85. Porque é que o Filho de Deus se fez homem?

«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER  DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA» 85. Porque é que o Filho de Deus se fez homem? 456-460 O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, por causa de nós homens e para nossa salvação, ou seja: para nos reconciliar a nós pecadores com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade; para nos tornar «participantes da natureza divina» (2 Ped 1, 4).

84. O que significa o título «Senhor»?

84. O que significa o título «Senhor»? 446-451 455 Na Bíblia, este título designa habitualmente Deus Soberano. Jesus atribui-o a si mesmo e revela a sua soberania divina através do poder sobre a natureza, sobre os demónios, sobre o pecado e sobre a morte, sobretudo com a sua Ressurreição. As primeiras confissões cristãs proclamam que o poder, a honra e a glória devidas a Deus Pai são também devidas a Jesus: Deus «deu-Lhe o Nome que está acima de todos os nomes» (Fil 2,9). Ele é o Senhor do mundo e da história, o único a quem o homem deve submeter completamente a própria liberdade pessoal.

83. Em que sentido Jesus é o «Filho Unigénito de Deus»?

83. Em que sentido Jesus é o «Filho Unigénito de Deus»? 441-445 454 No sentido único e perfeito. No momento do Baptismo e da Transfiguração, a voz do Pai designa Jesus como seu «Filho predilecto». Apresentando-se a Si mesmo como o Filho que «conhece o Pai» (Mt 11,27), Jesus afirma a Sua relação única e eterna com Deus Seu Pai. Ele é «o Filho Unigénito de Deus» (1 Jo 2, 23), a segunda Pessoa da Trindade. É o centro da pregação apostólica: os Apóstolos viram «a Sua glória, como de Unigénito do Pai» (Jo 1, 14).

82. Porque é que Jesus é chamado «Cristo»?

82. Porque é que Jesus é chamado «Cristo»? 436-440 453 «Cristo» em grego, «Messias» em hebraico, significa «ungido». Jesus é o Cristo porque é consagrado por Deus, ungido pelo Espírito Santo para a missão redentora. Ele é o Messias esperado por Israel, enviado ao mundo pelo Pai. Jesus aceitou o título de Messias, precisando porém o seu sentido: «descido do céu» (Jo 3,13), crucificado e depois ressuscitado, Ele é o Servo Sofredor «que dá a sua vida em resgate pela multidão» (Mt 20,28). Do nome Cristo é que veio para nós o nome de cristãos.

81. Que significa o nome «Jesus»?

«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR» 81. Que significa o nome «Jesus»? 430-435 452 Dado pelo Anjo no momento da Anunciação, o nome «Jesus» significa «Deus salva». Exprime a sua identidade e a sua missão, «porque é Ele que salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1,21). Pedro afirma que «não existe debaixo do céu outro Nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos» (Act 4,12).

80. Como se difunde esta Boa Nova?

80. Como se difunde esta Boa Nova? 425-429 Desde o início os primeiros discípulos tiveram um ardente desejo de anunciar Jesus Cristo, com o fim de conduzir à fé n’Ele. Também hoje, do amoroso conhecimento de Cristo nasce o desejo de evangelizar e catequizar, isto é, de revelar na sua pessoa o pleno desígnio de Deus e de colocar a humanidade em comunhão com Ele.

79. Qual é a Boa Nova para o homem?

CAPÍTULO SEGUNDO CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS 79. Qual é a Boa Nova para o homem? 422-424 É o anúncio de Jesus Cristo, «o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16), morto e ressuscitado. No tempo do rei Herodes e do imperador César Augusto, Deus cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência enviando «o Seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gal 4, 4-5).

78. Depois do primeiro pecado, o que fez Deus?

78. Depois do primeiro pecado, o que fez Deus? 410-412 420 Após o primeiro pecado, o mundo foi inundado por pecados, mas Deus não abandonou o homem ao poder da morte. Pelo contrário, pré-anunciou de modo misterioso – no «Proto-evangelho» (Gn 3,15) – que o mal seria vencido e o homem levantado da queda. É o primeiro anúncio do Messias redentor. Por isso a queda será mesmo chamada feliz culpa, porque «mereceu um tal e tão grande Redentor» (Liturgia da Vigília pascal).

77. Que outras consequências provoca o pecado original?

77. Que outras consequências provoca o pecado original? 405-409 418 Em consequência do pecado original, a natureza humana, sem ser totalmente corrompida, fica ferida nas suas forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado. Tal inclinação é chamada concupiscência.

76. O que é o pecado original?

76. O que é o pecado original? 404 419 O pecado original, no qual todos os homens nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado por nós «contraído» e não «cometido»; é uma condição de nascimento e não um acto pessoal. Por causa da unidade de origem de todos os homens, ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana, «não por imitação mas por propagação». Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente.

75. Em que consiste o primeiro pecado do homem?

75. Em que consiste o primeiro pecado do homem? 396-403 415-417 O homem, tentado pelo diabo, deixou apagar no seu coração a confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-lhe, quis tornar-se «como Deus», sem Deus e não segundo Deus (Gn 3, 5). Assim, Adão e Eva perderam imediatamente, para si e para todos os seus descendentes, a graça da santidade e da justiça originais.

74. O que é a queda dos anjos?

74. O que é a queda dos anjos? 391-395 414 Com esta expressão indica-se que Satanás e os outros demónios de que falam a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, de anjos criados bons por Deus, se transformaram em maus, porque, mediante uma opção livre e irrevogável, recusaram Deus e o seu Reino, dando assim origem ao inferno. Procuram associar o homem à sua rebelião contra Deus; mas Deus afirma em Cristo a Sua vitória segura sobre o Maligno.

72. Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus?

72. Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus? 374-379 384 Deus, criando o homem e a mulher, tinha-lhes dado uma participação especial na própria vida divina, em santidade e justiça. Segundo o projecto de Deus, o homem não deveria nem sofrer nem morrer. Além disso, reinava uma harmonia perfeita no próprio ser humano, entre a criatura e o criador, entre o homem e a mulher, bem como entre o primeiro casal humano e toda a criação.

71. Que relação Deus estabeleceu entre o homem e a mulher?

71. Que relação Deus estabeleceu entre o homem e a mulher? 369-373 383 O homem e a mulher foram criados por Deus com uma igual dignidade enquanto pessoas humanas e, ao mesmo tempo, numa complementaridade recíproca enquanto masculino e feminino. Deus quis que fossem um para o outro, para uma comunhão de pessoas. Juntos são também chamados a transmitir a vida humana, formando no matrimónio «uma só carne» (Gn 2, 24), e a dominar a terra como «administradores» de Deus.

80. Como se difunde esta Boa Nova?

80. Como se difunde esta Boa Nova? 425-429 Desde o início os primeiros discípulos tiveram um ardente desejo de anunciar Jesus Cristo, com o fim de conduzir à fé n’Ele. Também hoje, do amoroso conhecimento de Cristo nasce o desejo de evangelizar e catequizar, isto é, de revelar na sua pessoa o pleno desígnio de Deus e de colocar a humanidade em comunhão com Ele.

79. Qual é a Boa Nova para o homem?

CAPÍTULO SEGUNDO CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS 79. Qual é a Boa Nova para o homem? 422-424 É o anúncio de Jesus Cristo, «o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16), morto e ressuscitado. No tempo do rei Herodes e do imperador César Augusto, Deus cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência enviando «o Seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gal 4, 4-5).

78. Depois do primeiro pecado, o que fez Deus?

78. Depois do primeiro pecado, o que fez Deus? 410-412 420 Após o primeiro pecado, o mundo foi inundado por pecados, mas Deus não abandonou o homem ao poder da morte. Pelo contrário, pré-anunciou de modo misterioso – no «Proto-evangelho» (Gn 3,15) – que o mal seria vencido e o homem levantado da queda. É o primeiro anúncio do Messias redentor. Por isso a queda será mesmo chamada feliz culpa, porque «mereceu um tal e tão grande Redentor» (Liturgia da Vigília pascal).

77. Que outras consequências provoca o pecado original?

77. Que outras consequências provoca o pecado original? 405-409  418 Em consequência do pecado original, a natureza humana, sem ser totalmente corrompida, fica ferida nas suas forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado. Tal inclinação é chamada concupiscência.

76. O que é o pecado original?

76. O que é o pecado original? 404 419 O pecado original, no qual todos os homens nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado por nós «contraído» e não «cometido»; é uma condição de nascimento e não um acto pessoal. Por causa da unidade de origem de todos os homens, ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana, «não por imitação mas por propagação». Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente.

75. Em que consiste o primeiro pecado do homem?

75. Em que consiste o primeiro pecado do homem? 396-403 415-417 O homem, tentado pelo diabo, deixou apagar no seu coração a confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-lhe, quis tornar-se «como Deus», sem Deus e não segundo Deus (Gn 3, 5). Assim, Adão e Eva perderam imediatamente, para si e para todos os seus descendentes, a graça da santidade e da justiça originais.

74. O que é a queda dos anjos?

74. O que é a queda dos anjos? 391-395 414 Com esta expressão indica-se que Satanás e os outros demónios de que falam a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, de anjos criados bons por Deus, se transformaram em maus, porque, mediante uma opção livre e irrevogável, recusaram Deus e o seu Reino, dando assim origem ao inferno. Procuram associar o homem à sua rebelião contra Deus; mas Deus afirma em Cristo a Sua vitória segura sobre o Maligno.

72. Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus?

72. Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus? 374-379 384 Deus, criando o homem e a mulher, tinha-lhes dado uma participação especial na própria vida divina, em santidade e justiça. Segundo o projecto de Deus, o homem não deveria nem sofrer nem morrer. Além disso, reinava uma harmonia perfeita no próprio ser humano, entre a criatura e o criador, entre o homem e a mulher, bem como entre o primeiro casal humano e toda a criação.

71. Que relação Deus estabeleceu entre o homem e a mulher?

71. Que relação Deus estabeleceu entre o homem e a mulher? 369-373 383 O homem e a mulher foram criados por Deus com uma igual dignidade enquanto pessoas humanas e, ao mesmo tempo, numa complementaridade recíproca enquanto masculino e feminino. Deus quis que fossem um para o outro, para uma comunhão de pessoas. Juntos são também chamados a transmitir a vida humana, formando no matrimónio «uma só carne» (Gn 2, 24), e a dominar a terra como «administradores» de Deus.

69. Como é que, no homem, a alma e o corpo formam uma unidade?

69. Como é que, no homem, a alma e o corpo formam uma unidade? 362-356 382 A pessoa humana é um ser ao mesmo tempo corpóreo e espiritual. O espírito e a matéria, no homem, formam uma única natureza. Esta unidade é tão profunda que, graças ao princípio espiritual que é a alma, o corpo, que é material, se torna um corpo humano e vivo e participa na dignidade de imagem de Deus.

68. Porque é que os homens constituem uma unidade?

68. Porque é que os homens constituem uma unidade? 360-361 Todos os homens formam a unidade do género humano, graças à sua comum origem em Deus. Para além disso, Deus criou «a partir de um só homem todo o género humano» (Act 17,26). Todos têm também um único Salvador e todos são chamados a partilhar a eterna felicidade de Deus.

67. Para que fim Deus criou o homem?

67. Para que fim Deus criou o homem? 358-359 Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para conhecer, servir e amar a Deus, para Lhe oferecer neste mundo toda a criação em acção de graças e para ser elevado à vida com Deus no céu. Só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente o mistério do homem, predestinado a reproduzir a imagem do Filho de Deus feito homem, que é a perfeita «imagem de Deus invisível» (Col 1, 15).

66. Em que sentido o homem é criado «à imagem de Deus»?

O homem 66. Em que sentido o homem é criado «à imagem de Deus»? 355-358 Afirmar que o homem é criado à imagem de Deus significa que ele é capaz de conhecer e amar, na liberdade, o próprio Criador. É a única criatura, nesta terra, que Deus quis por si mesma e que chamou a partilhar a sua vida divina, no conhecimento e no amor. Enquanto criado à imagem de Deus, o homem tem a dignidade de pessoa: não é uma coisa mas alguém, capaz de se conhecer a si mesmo, de se dar livremente e de entrar em comunhão com Deus e com as outras pessoas.

64. Que tipo de relação existe entre as coisas criadas?

64. Que tipo de relação existe entre as coisas criadas? 342-354 Entre as criaturas existe uma interdependência e uma hierarquia queridas por Deus. Ao mesmo tempo, existe uma unidade e solidariedade entre as criaturas, uma vez que todas têm o mesmo Criador, são por Ele amadas e estão ordenadas para a sua glória. Respeitar as leis inscritas na Criação e as relações derivantes da natureza das coisas é portanto um princípio de sabedoria e um fundamento da moral.

62. Que ensina a Sagrada Escritura sobre a criação do mundo visível?

62. Que ensina a Sagrada Escritura sobre a criação do mundo visível? 337-344 Ao narrar os «seis dias» da criação, a Sagrada Escritura dá-nos a conhecer o valor dos seres criados e a sua finalidade de louvor a Deus e serviço ao homem. Todas as coisas devem a sua existência a Deus, de quem recebem a sua bondade e perfeição, as suas leis e o lugar no universo.

60. Quem são os anjos?

60. Quem são os anjos? 328-333 350-351 Os anjos são criaturas puramente espirituais, incorpóreas, invisíveis e imortais, seres pessoais dotados de inteligência e de vontade. Estes, contemplando incessantemente a Deus face a face, glorificam-no, servem-no e são os seus mensageiros no cumprimento da missão de salvação, em prol de todos os homens.

59. O que é que Deus criou?

O céu e a terra 59. O que é que Deus criou? 325-327 A Sagrada Escritura diz: «No princípio Deus criou o céu e a terra» (Gn 1,1). A Igreja, na sua profissão de fé, proclama que Deus é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis: de todos os seres espirituais e materiais, isto é, dos anjos e do mundo visível, e em particular do homem.

58. Porque é que Deus permite o mal?

58. Porque é que Deus permite o mal? 311-314 324 A fé dá-nos a certeza de que Deus não permitiria o mal se do próprio mal não extraísse o bem. Deus realizou admiravelmente isso mesmo na morte e ressurreição de Cristo: com efeito, do maior mal moral, a morte do Seu Filho, Ele retirou os bens maiores, a glorificação de Cristo e a nossa redenção.

57. Se Deus é omnipotente e providente porque é que existe o mal?

57. Se Deus é omnipotente e providente porque é que existe o mal? 309-310 324. 400 A esta pergunta, tão dolorosa quanto misteriosa, só o conjunto da fé cristã pode dar resposta. Deus não é de maneira nenhuma, nem directamente nem indirectamente, a causa do mal. Ele ilumina o mistério do mal no seu Filho Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para vencer aquele grande mal moral que é o pecado dos homens e que é a raiz dos outros males.

56. Como é que o homem colabora com a Providência divina?

56. Como é que o homem colabora com a Providência divina? 307-308 323 Ao homem, Deus concede e requer, respeitando a sua liberdade, a colaboração através das suas acções, das suas orações e mesmo com os seus sofrimentos, suscitando nele «o querer e o operar segundo os seus benévolos desígnios» (Filp 2,13).

55. Em que consiste a Providência divina?

55. Em que consiste a Providência divina? 302-306 321 A Providência divina consiste nas disposições com as quais Deus conduz as suas criaturas para a perfeição última, à qual Ele as chamou. Deus é o autor soberano do seu desígnio. Mas para a realização do mesmo serve-se também da cooperação das suas criaturas. Ao mesmo tempo, dá às criaturas a dignidade de agirem por si mesmas, de serem causas umas das outras.

54. Como é que Deus criou o universo?

54. Como é que Deus criou o universo? 295-301 317-320 Deus criou o universo livremente, com sabedoria e amor. O mundo não é o produto duma necessidade, dum destino cego ou do acaso. Deus criou «do nada» (ex nihilo: 2Mac 7,28) um mundo ordenado e bom, que Ele transcende infinitamente. Deus conserva no ser a sua criação e sustenta-a, dando-lhe a capacidade de agir, e conduzindo-a à sua realização, por meio do seu Filho e do Espírito Santo.

53. Para que foi criado o mundo?

53. Para que foi criado o mundo? 293-294 319 O mundo foi criado para a glória de Deus, que quis manifestar e comunicar a sua bondade, verdade e beleza. O fim último da criação é que Deus, em Cristo, possa ser «tudo em todos» (1 Cor 15,28), para a sua glória e para a nossa felicidade. «A Glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem  é a visão de Deus» (Santo Ireneu).

51. Porque é importante afirmar: «No princípio criou Deus o céu e a terra» (Gn 1,1)?

51. Porque é importante afirmar: «No princípio criou Deus o céu e a terra» (Gn 1,1)? 279-289 315 Porque a Criação é o fundamento de todos os projectos divinos de salvação; manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o primeiro passo para a Aliança do Deus único com o seu povo; é o início da história da salvação que culmina em Cristo; é uma primeira resposta às questões fundamentais do homem acerca da sua própria origem e do seu fim.

50. O que significa que Deus é omnipotente?

50. O que significa que Deus é omnipotente? 268-278 Deus revelou-se como «o Forte, o Potente» (Sal 24, 8-10), Aquele para quem «nada é impossível» (Lc 1,37). A sua omnipotência é universal, misteriosa, e manifesta-se na criação do mundo a partir do nada e na criação do homem por amor, mas sobretudo na Encarnação e na Ressurreição do Seu Filho, no dom da adopção filial e no perdão dos pecados. Por isso a Igreja dirige a sua oração ao «Deus omnipotente e eterno» («Omipotens sempiterne Deus»).

49. Como operam as três Pessoas divinas?

49. Como operam as três Pessoas divinas? 257-260 267 Inseparáveis na sua única substância, as Pessoas divinas são inseparáveis também no seu operar: a Trindade tem uma só e mesma operação. Mas no único agir divino, cada Pessoa está presente segundo o modo que lhe é próprio na Trindade. «Ó meu Deus, Trindade que eu adoro... pacificai a minha alma; fazei dela o vosso céu, vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Que eu não vos deixe nunca só, mas que  esteja lá, com todo o meu ser, toda vigilante na minha fé, toda  em adoração, toda oferecida à vossa acção criadora»  (Beata Isabel da Trindade).

48. Como é que a Igreja exprime a sua fé trinitária?

48. Como é que a Igreja exprime a sua fé trinitária? 249-256 266 A Igreja exprime a sua fé trinitária confessando um só Deus em três Pessoas: Pai e Filho e Espírito Santo. As três Pessoas divinas são um só Deus, porque cada uma delas é idêntica à plenitude da única e indivisível natureza divina. Elas são realmente distintas entre si, pelas relações que as referenciam umas às outras: o Pai gera o Filho, o Filho é gerado pelo Pai, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.

47. Quem é o Espírito Santo que Jesus Cristo nos revelou?

47. Quem é o Espírito Santo que Jesus Cristo nos revelou? 243-248 É a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Ele é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho. Ele «procede do Pai» (Jo 15, 26), o qual, princípio sem princípio, é a origem de toda a vida trinitária. E procede também do Filho (Filioque), pelo dom eterno que o Pai faz de Si ao Filho. Enviado pelo Pai e pelo Filho encarnado, o Espírito Santo conduz a Igreja «ao conhecimento da Verdade total» (Jo 16, 13).

45. O mistério da Santíssima Trindade pode ser conhecido só pela razão humana?

45. O mistério da Santíssima Trindade pode ser conhecido só pela razão humana? 237 Deus deixou alguns traços do seu ser trinitário na criação e no Antigo Testamento, mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à razão humana sozinha, e mesmo à fé de Israel, antes da Encarnação do Filho de Deus e do envio do Espírito Santo. Tal mistério foi revelado por Jesus Cristo e é a fonte de todos os outros mistérios.

43. O que implica crer em um só Deus?

43. O que implica crer em um só Deus? 222-227 229 Crer em Deus, o Único, implica: conhecer a sua grandeza e majestade; viver em acção de graças; confiar sempre n’Ele, até nas adversidades; reconhecer a unidade e a verdadeira dignidade de todos os homens, criados à imagem de Deus; usar rectamente as coisas por Ele criadas.

42. De que maneira Deus revela que é amor?

42. De que maneira Deus revela que é amor? 218-221 Deus revela-se a Israel como Aquele que tem um amor mais forte que o pai ou a mãe pelos seus filhos ou o esposo pela sua esposa. Ele, em Si mesmo, «é amor» (1 Jo 4,8.16), que se dá completa e gratuitamente, «que tanto amou o mundo que lhe deu o seu próprio Filho unigénito, para que o mundo seja salvo por seu intermédio» (Jo 3,16-17). Enviando o seu Filho e o Espírito Santo, Deus revela que Ele próprio é eterna permuta de amor.

41. Em que sentido Deus é a verdade?

41. Em que sentido Deus é a verdade? 214-217 231 Deus é a própria Verdade e como tal não se engana e não pode enganar. Ele «é luz e n’Ele não há trevas» (1 Jo 1,5). O Filho eterno de Deus, Sabedoria encarnada, foi enviado ao mundo «para dar testemunho da Verdade» (Jo 18, 37).

40. Porque é importante a revelação do nome de Deus?

40. Porque é importante a revelação do nome de Deus? 206-213 Ao revelar o seu Nome, Deus dá a conhecer as riquezas do seu mistério inefável: só Ele é, desde sempre e para sempre, Aquele que transcende o mundo e a história. Foi Ele que fez o céu e aterra. Ele é o Deus fiel, sempre próximo do seu povo para o salvar. É o Santo por excelência, «rico de misericórdia» (Ef 2,4), sempre pronto a perdoar. É o Ser espiritual, transcendente, omnipotente, eterno, pessoal, perfeito. É verdade e amor. «Deus é o ser infinitamente perfeito que é a  Santíssima Trindade» (S. Turíbio de Mongrovejo).

39. Só Deus «é»?

39. Só Deus «é»? 212-213 Enquanto as criaturas receberam d’Ele tudo o que são e têm, só Deus é em si mesmo a plenitude do ser e de toda a perfeição. Ele é «Aquele que é», sem origem e sem fim. Jesus revela que também Ele é portador do nome divino: «Eu sou» (Jo 8, 28).

38. Com que nome Deus se revela?

38. Com que nome Deus se revela? 203-205 230-231 Deus revela-se a Moisés como o Deus vivo, «o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob» (Ex 3,6). Ao mesmo Moisés, Deus revela também o seu nome misterioso: «Eu Sou aquele que Sou (YHWH)». O nome inefável de Deus, já nos tempos do Antigo Testamento, foi substituído pela palavra Senhor. Assim, no Novo Testamento, Jesus, chamado Senhor, aparece como verdadeiro Deus.

37. Porque professamos um só Deus?

37. Porque professamos um só Deus? 200-202 228 Porque Ele se revelou ao povo de Israel como o Único, quando disse: «Escuta Israel, o Senhor é um só» (Dt 6,4), «não há outros» (Is 45,22). O próprio Jesus o confirmou: Deus é «o único Senhor» (Mc 12,29). Professar que Jesus e o Espírito Santo são também eles Deus e Senhor, não introduz nenhuma divisão no Deus Uno.

35. Quais são os mais importantes Símbolos da fé?

35. Quais são os mais importantes Símbolos da fé? 193-195 São o Símbolo dos Apóstolos, que é o antigo Símbolo baptismal da Igreja de Roma, e o Símbolo niceno-constantinopolitano, fruto dos primeiros dois Concílios Ecuménicos de Niceia (325) e de Constantinopola (381), e que é, ainda hoje, comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente.

33. O que são os Símbolos da Fé?

33. O que são os Símbolos da Fé? 185-188 192. 197 São fórmulas articuladas, também chamadas «profissões de fé» ou «Credo», mediante as quais a Igreja, desde as suas origens, exprimiu resumidamente e transmitiu a própria fé, numa linguagem normativa e comum a todos os fiéis.

32. De que maneira a fé da Igreja é uma só?

32. De que maneira a fé da Igreja é uma só? 172-175 182 A Igreja, embora formada por pessoas de diferentes línguas, culturas e ritos, professa, unânime e a uma só voz, a única fé, recebida dum só Senhor e transmitida pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – e manifesta uma única via de salvação. Portanto, nós acreditamos, num só coração e numa só alma, tudo o que está contido na Palavra de Deus, transmitida ou escrita, e nos é proposto pela Igreja como divinamente revelado.

30. Porque é que a fé é um acto pessoal e ao mesmo tempo eclesial?

NÓS CREMOS 30. Porque é que a fé é um acto pessoal e ao mesmo tempo eclesial? 166-169 181 A fé é um acto pessoal, enquanto resposta livre do homem a Deus que se revela. Mas é ao mesmo tempo um acto eclesial, que se exprime na confissão: «Nós cremos». De facto, é a Igreja que crê: deste modo, ela, com a graça do Espírito Santo, precede, gera e nutre a fé do indivíduo. Por isso a Igreja é Mãe e Mestra. «Não pode ter a Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe» (S. Cipriano)

29. Porque não há contradições entre a fé e a ciência?

29. Porque não há contradições entre a fé e a ciência? 159 Embora a fé supere a razão, não poderá nunca existir contradição entre a fé e a ciência porque ambas têm origem em Deus. É o mesmo Deus que dá ao homem seja a luz da razão seja a luz da fé. «Crê para compreender: compreende para crer» (Santo Agostinho)

28. Quais as características da fé?

28. Quais as características da fé? 153-165 179-180 183-184 A Fé, dom gratuito de Deus e acessível a quantos a pedem humildemente, é uma virtude sobrenatural necessária para a salvação. O acto de fé é um acto humano, isto é, um acto da inteligência do homem que, sob decisão da vontade movida por Deus, dá livremente o seu assentimento à verdade divina. Além disso, a fé é certa porque fundada sobre a Palavra de Deus; é operante «por meio da caridade» (Gal 5,6); é em contínuo crescimento, graças, em especial, à escuta da Palavra de Deus e à oração. Ela faz-nos saborear, de antemão, a alegria celeste.

26. Na Sagrada Escritura, quais são os principais testemunhos de obediência da fé?

26. Na Sagrada Escritura, quais são os principais testemunhos de obediência da fé? 144-149 Há muitos testemunhos, mas particularmente dois: Abraão, que, colocado à prova, «teve fé em Deus » (Rm 4,3) e obedeceu sempre ao seu chamamento, tornando-se por isso «pai de todos os crentes» (Rm 4,11.18 ); e a Virgem Maria, que realizou de modo mais perfeito, durante toda a sua vida, a obediência da fé: «Fiat mihi secundum Verbum tuum – Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38).

24. Qual a função da Sagrada Escritura na vida da Igreja?

24. Qual a função da Sagrada Escritura na vida da Igreja? 131-133 141 A Sagrada Escritura dá sustento e vigor à vida da Igreja. É para os seus filhos firmeza da fé, alimento e fonte de vida espiritual. É a alma da teologia e da pregação pastoral. Diz o Salmista: ela é «lâmpada para os meus passos, luz no meu caminho» (Sal 119,105). Por isso, a Igreja exorta à leitura frequente da Sagrada Escritura, uma vez que «a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo» (S. Jerónimo).

23. Que unidade existe entre o Antigo e o Novo Testamento?

23. Que unidade existe entre o Antigo e o Novo Testamento? 128-130 140 A Escritura é una, uma vez que única é a Palavra de Deus, único é o projecto salvífico de Deus, única a inspiração divina dos dois Testamentos. O Antigo Testamento prepara o Novo e o Novo dá cumprimento ao Antigo: os dois iluminam-se mutuamente.

22. Que importância tem o Novo Testamento para os cristãos?

22. Que importância tem o Novo Testamento para os cristãos? 124-127 139 O Novo Testamento, cujo objecto central é Jesus Cristo, entrega-nos a verdade definitiva da Revelação divina. Nele, os quatro Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, enquanto são o principal testemunho da vida e da doutrina de Jesus, constituem o coração de todas as Escrituras e ocupam um lugar único na Igreja.

21. Que importância tem o Antigo Testamento para os cristãos?

21. Que importância tem o Antigo Testamento para os cristãos? 121-123 Os cristãos veneram o Antigo Testamento como verdadeira Palavra de Deus: todos os seus escritos são divinamente inspirados e conservam um valor permanente. Eles dão testemunho da divina pedagogia do amor salvífico de Deus. Foram escritos sobretudo para preparar o advento de Cristo Salvador do universo.

19. Como ler a Sagrada Escritura?

19. Como ler a Sagrada Escritura? 109-119 137 A Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada com a ajuda do Espírito Santo e sob a condução do Magistério da Igreja segundo três critérios: 1) atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura; 2) leitura da Escritura na Tradição viva da Igreja; 3) respeito pela analogia da fé, isto é, da coesão entre si das verdades da fé.

18. Por que é que a Sagrada Escritura ensina a verdade?

A SAGRADA ESCRITURA 18. Por que é que a Sagrada Escritura ensina a verdade? 105-108 135-136 Porque o próprio Deus é o autor da Sagrada Escritura: por isso ela é dita inspirada e ensina sem erro aquelas verdades que são necessárias para a nossa salvação. Com efeito, o Espírito Santo inspirou os autores humanos, os quais escreveram aquilo que Ele nos quis ensinar. No entanto, a fé cristã não é «uma religião do Livro», mas da Palavra de Deus, que não é «uma palavra escrita e muda, mas o Verbo Encarnado e vivo» (S. Bernardo de Claraval).

16. A quem compete interpretar autenticamente o depósito da fé?

16. A quem compete interpretar autenticamente o depósito da fé? 85-90 100 A interpretação autêntica do depósito da fé compete exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, isto é, ao Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, e aos Bispos em comunhão com ele. Ao Magistério, que, no serviço da Palavra de Deus, goza do carisma certo da verdade, compete ainda definir os dogmas, que são formulações das verdades contidas na Revelação divina; tal autoridade estende-se também às verdades necessariamente conexas com a Revelação.

15. A quem é confiado o depósito da fé?

15. A quem é confiado o depósito da fé? 84, 91 94, 99 O depósito da fé é confiado pelos Apóstolos a toda a Igreja. Todo o povo de Deus, mediante o sentido sobrenatural da fé, conduzido pelo Espírito Santo, e guiado pelo Magistério da Igreja, acolhe a Revelação divina, compreende-a cada vez mais e aplica-a à vida.

14. Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada Escritura?

14. Que relação existe entre a Tradição e a Sagrada Escritura? 80-82 97 A Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, ambas tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo e provêm da mesma fonte divina: constituem um só sagrado depósito da fé, do qual a Igreja recebe a certeza acerca de todas as coisas reveladas.

12. O que é a Tradição Apostólica?

12. O que é a Tradição Apostólica? 75-79, 83 96.98 A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde as origens do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados. Os Apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os Bispos, e, através deles, a todas as gerações até ao fim dos tempos, tudo o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo.

11. Porquê e como deve ser transmitida a Revelação?

11. Porquê e como deve ser transmitida a Revelação? 74 Deus «quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2,4), isto é, de Jesus Cristo. Por isso, é necessário que Cristo seja anunciado a todos os homens, segundo o seu mandamento: «Ide e ensinai todos os povos» (Mt 28, 19). É o que se realiza com a Tradição Apostólica.

10. Qual o valor das revelações privadas?

10. Qual o valor das revelações privadas? 67 Embora não pertençam ao depósito da fé, elas podem ajudar a viver esta mesma fé, desde que mantenham uma estrita orientação para Cristo. O Magistério da Igreja, ao qual compete discernir as revelações privadas, não pode, por isso, aceitar aquelas que pretendem superar ou corrigir a Revelação definitiva que é Cristo.

9. Qual é a etapa plena e definitiva da Revelação de Deus?

9. Qual é a etapa plena e definitiva da Revelação de Deus? 65-66 73 É aquela realizada no seu Verbo encarnado, Jesus Cristo, mediador e plenitude da Revelação. Sendo o Filho Unigénito de Deus feito homem, Ele é a Palavra perfeita e definitiva do Pai. Com o envio do Filho e o dom do Espírito, a Revelação está, finalmente, completada, ainda que a fé da Igreja deva recolher todo o seu significado ao longo dos séculos. «A partir do momento em que nos deu o Seu Filho,  que é a Sua única e definitiva Palavra, Deus disse-nos  tudo ao mesmo tempo e duma só vez,  e nada mais tem a acrescentar» (S. João da Cruz).

8. Quais as etapas sucessivas da Revelação de Deus?

8. Quais as etapas sucessivas da Revelação de Deus? 59-64 72 Deus escolhe Abrão chamando-o a deixar a sua terra para fazer dele “o pai duma multidão de povos” (Gn 17,5), e promete abençoar nele “todas as nações da terra” (Gn 12,3). Os descendentes de Abraão serão o povo eleito, os depositários das promessas divinas feitas aos patriarcas. Deus forma Israel como seu povo salvando-o da escravidão do Egipto; conclui com ele a Aliança do Sinai, e dá-lhe a sua Lei, por meio de Moisés. Os profetas anunciam uma redenção radical do povo e uma salvação que incluirá todas as nações numa Aliança nova e eterna, que será gravada nos corações. Do povo de Israel, da descendência do rei David, nascerá o Messias: Jesus.

7. Quais as primeiras etapas da Revelação de Deus?

7. Quais as primeiras etapas da Revelação de Deus? 54-58 70-71 Deus manifesta-se desde o princípio aos nossos primeiros pais, Adão e Eva, e convida-os a uma comunhão íntima com Ele. Após a sua queda, não interrompe a revelação e promete a salvação para toda a sua descendência. Após o dilúvio, estabelece com Noé uma aliança entre Ele e todos os seres vivos.

6. O que é que Deus revela ao homem?

CAPÍTULO SEGUNDO DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM A REVELAÇÃO DE DEUS 6. O que é que Deus revela ao homem? 50-53 68-69 Deus revela-se ao homem, na sua bondade e sabedoria. Mediante acontecimentos e palavras, Deus revela-se a Si mesmo e ao seu desígnio de benevolência, que Ele, desde a eternidade, preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Tal desígnio consiste em fazer participar, pela graça do Espírito Santo, todos os homens na vida divina, como seus filhos adoptivos no seu único Filho.

5. Como se pode falar de Deus?

5. Como se pode falar de Deus? 39-43 48-49 É possível falar de Deus a todos e com todos, a partir das perfeições do homem e das outras criaturas, que são um reflexo, embora limitado, da infinita perfeição de Deus. É, porém, necessário purificar continuamente a nossa linguagem de tudo o que ela contém de imaginário e imperfeito, na consciência de que nunca será possível exprimir plenamente o infinito mistério de Deus.

4. Basta porém a exclusiva luz da razão para conhecer Deus?

4. Basta porém a exclusiva luz da razão para conhecer Deus? 37-38 Ao conhecer Deus só com a luz da razão, o homem experimenta muitas dificuldades. Além disso, não pode entrar só pelas suas próprias forças na intimidade do mistério divino. Por isso é que Deus o quis iluminar com a sua Revelação não apenas sobre verdades que excedem o seu entendimento, mas também sobre verdades religiosas e morais que, apesar de serem por si acessíveis à razão, podem deste modo ser conhecidas por todos, sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro. Palavras chaves: #luzdarazao #conhecerdeus #homem #dificuldades #forcas #intimidade #misteriodivino #Deus #iluminar #Revelacao #verdades #entendimento #religiosas #morais #razao #dificuldade #certeza #erro

3. Como é que se pode conhecer Deus apenas com a luz da razão?

3. Como é que se pode conhecer Deus apenas com a luz da razão? 31-36 46-47 A partir da criação, isto é, do mundo e da pessoa humana, o homem pode, só pela razão, conhecer com certeza a Deus como origem e fim do universo e como sumo bem, verdade e beleza infinita. Palavras chaves: #Deus #luz da razão #criação #mundo #pessoa humana #homem #razão #origem #fim do universo #sumo bem #verdade #beleza infinita

2. Porque é que no homem existe o desejo de Deus?

2. Porque é que no homem existe o desejo de Deus? 27-30 44-45 Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre n’Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental. Palavras chaves: #homem #desejo #Deus #imagem #Deus #coração #viva #felicidade #descanso #natureza #vocação, #religioso #comunhão #vínculo #íntimo #vital #dignidade #fundamental.